- Vivendo e nos decepcionando uns com os outros. Isso é normal, afinal de contas quem é que nunca se decepcionou com um amigo, com os pais, com o irmão, com um estranho, enfim…quem nunca se decepcionou consigo mesmo???
Sempre tentei entender a razão de tantas decepções (minhas decepções) com as pessoas que eu mais amava. Talvez nunca tivesse encontrado a resposta, porque sempre achava que eles eram o denominador comum, e não eu. Foi então, que pensando, “pensei” o seguinte:
“Me decepciono com as pessoas porque espero muito delas, espero que elas sejam sinceras e honestas, amigas, sábias, espero que elas tenham senso de humor e que saibam rir das minhas piadas sem graça, espero que elas pelo menos tentem me entender, espero que elas me amem como acho que devo ser amada, espero que elas briguem comigo e depois dêm um sorriso sincero pra mim no corredor como um pedido de desculpas, espero que elas façam de tudo, tudo, para que nossa convivência seja o mais amigável possível.”
Mas as pessoas nem sempre correspondem às minhas expectativas, tudo porque eu espero delas não menos do que eu espero de mim mesma. Felizmente, existem algumas pessoas de pensamento semelhante ao meu, e felizmente existem pessoas que pensam exatamente o contrário de mim, e assim tudo permanece no “mais perfeito equilibrio”, mesmo que seja às custas de um profundo desequilibrio.
Por isso pessoas… somos todos pessoas…
E até ficarmos bem velhinhas viveremos essa experiência chata, mas que faz parte do nosso aprendizado, por que esperamos tanto, porque amamos tanto? No minímo fazemos o que gostaríamos que fizessem por nós, mas essas são perguntas que não tenho resposta, quem sabe algum sábio filósofo está no quadro de seguidores e possa nos esclarecer ou simplesmente colocar em ação a chamada psicologia de botequim como eu coloquei agora kk!
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