terça-feira, 17 de agosto de 2010

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Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação.
Na maioria das vezes,  depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva, e entregou-me uma folha de papel lisa e me disse:
 
- A M A S S E – A!
 
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
 
- Agora, deixe-a como estava antes. Voltou a dizer-me.
 
Óbvio que não pude deixá-la como antes.  Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.
O professor me disse, então:
 
- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.
 
Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado.
 A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
 
Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...

Alguém já disse, certa vez:

- Fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio. Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro. Acredite, principalmente em seus sentimentos! “Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos – nunca se esqueça”
 


Um comentário:

  1. Que lindo post. Mera Distração também é cultura e aprendizado. Agora, a propósito, o professor da história foi Cleudisson?

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